Preparem seus estoques de Engov, Doril e Maracugina: a guerra das farmacêuticas está só começando. Numa reunião ontem à noite, o conselho de administração da Hypera rejeitou por unanimidade a proposta de fusão não-solicitada feita pela EMS, a farmacêutica do empresário Carlos Sanchez.

Fontes próximas à Hypera disseram ao Brazil Journal que o fundador da companhia, João Alves de Queiroz Filho, o Júnior, considera a oferta “absolutamente hostil”. Segundo essas fontes, Júnior e Sanchez mantiveram conversas superficiais sobre uma potencial fusão há dois anos, mesmo período em que a Hypera manteve conversas com Eurofarma e Aché.

De lá para cá, em contatos esporádicos entre os dois, Sanchez falou em retomar a discussão para “fazer o negócio acontecer,” mas os empresários nunca conversaram sobre qualquer estrutura, valuation ou múltiplos. A decisão do conselho de rejeitar a oferta praticamente inviabiliza o negócio nos termos atuais, já que Júnior, seus sócios mexicanos da holding Maiorem e a Votorantim detêm cerca de 48% da companhia — e a aprovação da oferta exigiria mais de 50% do capital.

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