A Cosan anunciou na noite de segunda-feira, 21, a maior reestruturação de sua liderança desde o IPO há 20 anos.

+ Hypera recebe oferta da EMS para criar maior laboratório farmacêutico do Brasil

Rubens Ometto instalou como CEO Marcelo Martins – seu braço-direito e o executivo responsável por todos os M&As da companhia – e entregou a Nelson Gomes, o ex-CEO da Compass e atual CEO da Cosan, a missão de executar um turnaround na Raízen, que enfrenta o ceticismo do mercado sobre suas entregas.

Por que o Rubens decidiu fazer essas mudanças agora? 

O Rubens é um cara muito pragmático. Sempre foi e continua sendo. Ele viu que a Raízen, ainda que com uma performance razoável, não tem gerado caixa suficiente para continuar com seu plano agressivo de crescimento e reduzir sua alavancagem. Nesta situação, ela também não tem conseguido pagar dividendos nos patamares históricos. Os acionistas da Raízen têm a expectativa de que ela seja a top performer no seu setor.

Qual vai ser o seu principal foco à frente da Cosan?

A Cosan vai olhar para dentro e arrumar a casa. Temos um time de executivos dos mais talentosos do País. Para você ter uma ideia, nessa transição todas as posições estão sendo preenchidas com profissionais de dentro de casa.

Além disso, temos ativos líderes na maioria de seus setores, e uma visão estratégica que já gerou muito valor em diversos desses ativos. Mas o crescimento acelerado e a conjuntura adversa também trouxeram mais risco para o negócio. Agora, é hora de recalibrar as coisas.

Leia a entrevista completa no Brazil Journal.