O mercado brasileiro de créditos de carbono continua travado, aguardando a aprovação final de um Projeto de Lei que, em breve, completará dez anos de tramitação no Congresso. Não há mais tempo a perder, dizem 59 empresários e executivos em um manifesto divulgado hoje. É o mesmo grupo que, em meio ao descontrole das queimadas, publicou o manifesto pelo ‘pacto econômico com a natureza’.

A repercussão do manifesto anterior incentivou os empresários a desdobrar a ação em favor do meio ambiente e fazer pressão política pela votação do PL.

“A única forma de a gente provocar a descarbonização global é precificando o carbono,” Horacio Lafer Piva, o chairman da Klabin, disse ao Brazil Journal. “Se não precificarmos o carbono, nós não conseguiremos levar os atores econômicos a investir no processo de descarbonização.”

O Projeto de Lei 2.148/15, conhecido como PL do Carbono, foi aprovado pelos deputados em dezembro. Agora aguarda votação no Senado e depois terá que passar novamente na Câmara. O texto cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE).

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