08/07/2025 - 14:24
Em novembro, quando tiver início a COP30, em Belém, o Brasil apresentará ao mundo um paradoxo climático: será o país que mais investe em novas fronteiras de petróleo na América Latina e, ao mesmo tempo, uma das maiores potências em bioenergia do mundo.
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Petrobras é o símbolo dessa dualidade. Nos últimos dois anos, a estatal aprovou investimentos recordes na exploração de petróleo no pré-sal — mais de R$ 500 bilhões até 2029 — enquanto seus executivos discursam sobre transição energética em eventos internacionais.
Para o empresário Dan Ioschpe, que coordena a agenda do setor privado na COP30, essa aparente contradição é, na verdade, uma oportunidade única.
“O Brasil está numa posição de oferecer soluções,” diz Ioschpe. “Temos soluções escaláveis em combustíveis sustentáveis para aviação e transporte terrestre.”
A questão é como vender essa narrativa para um público internacional cada vez mais cético em relação às promessas climáticas das petroleiras.
Leia a reportagem completa no Brazil Journal.