10/06/2025 - 8:52
O consumo per capita de cerveja no Brasil já está em níveis similares aos de mercados maduros, com o brasileiro consumindo uma média de 75 hectolitros por ano, em comparação a 80 hectolitros em mercados como o México e Colômbia e 90-100 em mercados como os Estados Unidos e a Europa. Mas para Carlos Lisboa, o novo CEO da Ambev, a oportunidade de crescimento de volume na categoria ainda é significativa.
“Essa visão de que o Brasil chegou no platô é muito míope,” o executivo disse ao Brazil Journal. “Quando você compara México e Colômbia com a realidade brasileira e busca entender a frequência com a qual o consumidor interage com a categoria na semana, a frequência ainda pode crescer 50%. Lá são três ocasiões semanais de consumo, e aqui no Brasil são duas.”
+ Grupo Modelo, fabricante da cerveja Corona, investirá R$ 20,4 bi no México
+ Em alta, mercado de cerveja sem álcool aposta até em Session IPA zero para esportista
Cerveja nas refeições
Segundo ele, isso acontece porque no México e Colômbia os consumidores começaram a adotar a cerveja nas refeições — algo que não acontece no Brasil. “Como líderes da categoria, temos a função de educar os brasileiros de que isso é possível.”
Lisboa, um veterano com 30 anos de AB InBev, fez uma carreira focada em branding e no conhecimento do consumidor. Depois de atuar como CMO da Ambev por seis anos — no período em que a Skol assumiu a liderança de mercado — tornou-se o vp de marketing da AB InBev para marcas globais e liderou as operações da companhia no Canadá, América Latina Sul e no Caribe.
Leia a matéria completa no BRAZIL JOURNAL.