O Bumble comunicou nesta quarta-feira, 25, que demitirá quase um terço de sua força de trabalho com o mais recente corte no setor de aplicativos de encontros.

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A demissão em massa no Bumble ocorre à medida que as empresas enfrentam desafios no desenvolvimento de recursos para manter os usuários gastando em meio à incerteza econômica.

A medida, que afetará 240 postos de trabalho, ou 30% da equipe do Bumble, faz parte de um esforço mais amplo para reformular a plataforma, já que o setor luta contra o declínio do engajamento dos usuários.

O rival Match também anunciou uma redução de 13% na força de trabalho no mês passado.

As ações da Bumble subiram 22% no início do pregão, mas ainda estão em queda de cerca de 20% no ano.

O valor de mercado da empresa encolheu para pouco mais de US$500 milhões, em comparação com o pico de cerca de US$15 bilhões quando se tornou pública em 2021, mostram os dados da LSEG.

As empresas de aplicativos de relacionamento têm lutado nos últimos anos para manter o público engajado em seus aplicativos, levando a revisões de gerenciamento e pressão de investidores.

Os cortes ocorrem três meses depois que a fundadora Whitney Wolfe Herd reassumiu o cargo de presidente-executiva.

Demissões no Bumble podem custar até US$ 18 milhões

A empresa elevou nesta quarta-feira sua previsão de receita para o segundo trimestre para uma faixa de US$244 milhões a US$249 milhões, comparada com a meta anterior de US$235 milhões a US$243 milhões.

A companhia declarou que incorrerá em cerca de US$ 13 milhões a US$ 18 milhões em custos relacionados a demissões em massa, principalmente no terceiro e quarto trimestres de 2025.

O Bumble espera economizar cerca de US$40 milhões em custos anuais, que planeja reinvestir em iniciativas como desenvolvimento de produtos e tecnologia.