Pelo décimo terceiro dia consecutivo, a Marinha do Brasil realiza  nesta terça-feira, 9, buscas pelo piloto que caiu no mar de Saquarema,  na Região dos Lagos do Rio, em 26 de julho.

A queda e o  desaparecimento aconteceram após o avião A-4 Skyhawk, em que o militar  realizava um treinamento, chocar-se com outro avião idêntico. O piloto  desaparecido teria se ejetado da aeronave. O piloto do outro caça,   pousou em segurança na Base Aérea e Naval de São Pedro d’Aldeia, mesmo  avariado.

A identidade do militar desaparecido não foi  revelada. Até esta terça-feira, só foram encontrados dois pneus do trem  de pouso principal da aeronave, nas Praias de Monte Alto, em Arraial do  Cabo, e do Peró, em Cabo Frio, o que fez com que as buscas fossem  intensificadas no litoral da região.

Segundo a Marinha, no  final da tarde do último domingo, 7, o navio de socorro submarino  ”Felinto Perry” e o navio de pesquisa hidroceanográfico “Vital de  Oliveira”, utilizados desde o início das operações de busca, saíram  temporariamente de ação para reabastecimento no Rio. Retornarão à área  nesta quarta-feira, 10.

Equipes de apoio permanecem na  região realizando buscas. Porém, de acordo com a Marinha, a ressaca do  mar, nos últimos dias, tem dificultado os trabalhos.

Quando  se acidentaram, os dois pilotos faziam um treinamento de ataque a alvos  de superfície, a cerca de 100 quilômetros do litoral. A Marinha  explicou que, durante o voo de afastamento do navio para a realização de  um novo ataque, houve a colisão entre as aeronaves, “com a provável  ejeção do piloto e queda de uma delas no mar”.

Um  inquérito policial-militar (IPM) foi instaurado para apurar as  circunstâncias do acidente. A Marinha também criou uma Comissão de  Investigação de Acidentes Aeronáuticos para identificar os fatores que  contribuíram para o acidente e prevenir novas ocorrências. O exercício  de treinamento não tinha conexão com a segurança da Olimpíada, segundo o  órgão.