A C&A registrou lucro líquido de R$ 168,7 milhões no quarto trimestre de 2023, uma queda de 20,8% em relação aos R$ 212,9 milhões vistos no mesmo período de 2022. O lucro líquido ajustado cresceu 98,2% e somou R$ 144,9 milhões. A receita líquida total teve um crescimento de 17,7% na comparação anual e fechou em R$ 2,293 bilhões.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia foi de R$ 501,5 milhões, alta 37,7% ante o mesmo período do ano anterior.

A margem Ebitda ajustada (que inclui recuperação de créditos fiscais, receitas financeiras de fornecedores e outras receitas operacionais líquidas) foi de 21,9%, um aumento de 3,2 pontos porcentuais (p.p.) em relação ao quarto trimestre do ano anterior.

A dívida líquida da C&A saiu de R$ 1,197 bilhão em 2022 para R$ 881,2 milhões em 2023, uma redução de 26,4% no consolidado do ano.

Os investimentos da empresa tiveram queda de 43,1%, saindo de R$ 110,8 milhões no quarto trimestre de 2022 para R$ 63 milhões no último trimestre. “A otimização do valor investido é resultado da priorização de projetos e do foco em preservação de caixa”, apontou a C&A no release de resultados. Do total, os investimentos em digital e tecnologia somaram R$ 40,1 milhões.

As vendas nas mesmas lojas de vestuário (SSS), que considera as unidades abertas há mais de um ano, tiveram resultado de 18,5%, um avanço de 17,2 p.p. em relação ao mesmo período de 2022. Já as vendas totais de SSS tiveram um crescimento de 14,8 p.p. na comparação.

De acordo com a administração da companhia, o aumento em vestuário veio da boa aceitação das coleções de alto verão. “A gestão do sortimento, abastecimento e reposição eficiente do parque de lojas contribuíram para esta performance, com destaque para o crescimento das divisões do feminino e masculino.”