O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) anunciou nesta terça-feira, 18, mudanças no sistema do Cadastro Único a partir do mês de março.

O novo sistema permitirá que sejam processadas automaticamente informações de diferentes bases do Governo Federal, como a de óbitos e nascimentos, Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), Receita Federal, Previdência Social, entre outros, após o operador do sistema inserir o CPF do beneficiário no sistema.

A ideia é automatizar o preenchimento das informações das famílias, evitar erros e tornar o processo de atendimento na rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) mais ágil. Integrações de dados, que antes levavam dois ou três meses para serem realizadas, poderão ser feitas em poucos dias, por meio de processos automatizados e rotineiros. O novo sistema também contará com uma plataforma de gestão de riscos e monitoramento, com o objetivo de garantir eficiência e evitar fraudes cibernéticas e outros tipos de fraudes. 

“O novo cadastro é uma grande entrega. Ele vai facilitar a vida de quem faz o cadastramento, mas principalmente a vida de quem vai se cadastrar, porque tornará o cadastramento e a atualização de dados sempre mais rápidos e mais ágeis”, afirmou a secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS, Letícia Bartholo. 

No CadÚnico estão aproximadamente 90 milhões de pessoas inscritas, que pertencem a mais de 40 milhões de famílias, em todos os municípios brasileiros. Somente no nível federal, são mais de 40 programas sociais que podem ser acessados por meio do sistema, como o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Cisternas, o Acredita no Primeiro Passo, o Pé-de-Meia, o Minha Casa, Minha Vida, entre outros.