O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (9) a venda da rede de telefonia móvel da Oi para o grupo formado por Claro, Tim e Vivo. A autorização foi condicionada à adoção de medidas que reduzam a concentração de mercado e garantam a competitividade, segundo o g1. As medidas foram estabelecidas por um Acordo em Controle de Concentrações (ACC).

O relator do processo, Luis Braido, votou contra a venda e foi acompanhado pelos conselheiros Paula Farani e Sérgio Ravagnani. A conselheira Lenisa Prado votou a favor da operação e foi seguida por Luiz Hoffmann e pelo presidente do Cade, Alexandre Barreto. O placar terminou empatado em 3 votos a 3, porém prevaleceu o “voto qualidade” do presidente do conselho, o voto de desempate.

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A Oi vendeu a operação de telefonia móvel em processo de recuperação judicial para pagar dívidas. A recuperação judicial foi pedida em 2016, quando as dívidas da operadora somavam R$ 65 bilhões.

A aliança formada por Claro, Tim e Telefônica (dona da Vivo) arrematou os ativos da Oi Móvel por R$ 16,5 bilhões em leilão, em dezembro de 2020.