Com o fim do Auxílio Emergencial, em outubro de 2021, o número de famílias em situação de extrema pobreza disparou no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal.

O sistema que dá acesso ao Auxílio Brasil teve 2,6 milhões inscrições de famílias nessa faixa de renda, em cinco meses, de acordo com o Ministério da Cidadania.

No ano passado, em outubro, eram 15,1 milhões de famílias em situação de miséria registradas no cadastro. Em março, o número passou para 17,8 milhões. São famílias que já viviam em situação de extrema pobreza ou informaram ter perdido renda e passado a viver na miséria, com renda per capita mensal de até R$ 105. As informações são do Uol.

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Para este ano, o governo reservou R$ 89,8 bilhões para o pagamento do benefício. Em abril, o Auxílio Brasil pagou 18 milhões em benefícios, com uma média de R$ 409,82 por família. Ainda assim o programa tem uma fila de espera que chegou a um milhão de famílias em fevereiro, segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM).

A CNM calcula que o gasto anual teria de saltar para 92 bilhões anuais para atender a demanda reprimida, gerando um déficit de R$ 2 bilhões.