O Brasil abriu 244.315 vagas formais de trabalho em março, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira, 30, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado ficou bem acima da expectativa apontada em pesquisa da Reuters, de criação líquida de 188 mil empregos.

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Para meses de março, o dado foi o mais forte desde 2010 (+266.415). No entanto, o saldo positivo de março ainda representou uma desaceleração frente aos 306.708 postos de trabalho criados em fevereiro, segundo os dados com ajustes.

No acumulado do ano, o saldo foi é de 719.033 empregos formais, resultado de 6.622.749 admissões e 5.903.716 desligamentos. Em 12 meses, o país criou 1.647.505 postos com carteira assinada, resultado de 23.795.523 admissões e de 22.148.018 desligamentos.

Segundo o governo, o Brasil soma atualmente um estoque de 46,2 milhões de empregos com carteira assinada, o que representa uma alta de 0,53% em relação ao mês de fevereiro.

Setor de serviços lidera abertura de vagas

Houve saldo positivo de vagas em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas no mês passado, com destaque para serviços, setor que abriu 148.722 postos. Houve criação de 37.493 empregos formais no comércio, 35.886 na indústria e 28.666 no setor de construção.

O salário médio real de admissão em março no Brasil foi de R$ 2.081,50, com pouca variação ante o valor de fevereiro (R$ 2.086,75).