O Brasil abriu 131.811 vagas formais de trabalho em maio, em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), segundo informou nesta quinta-feira, 27, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

O resultado do mês passado, que ficou abaixo da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters, de criação líquida de 200.000 empregos, foi fruto de admissões e desligamentos.

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O número de maio também veio abaixo do registrado em abril, quando foram criadas 239.201 vagas com carteira assinada, segundo dados com ajuste. Em maio de 2023, foram abertas 155.704 vagas.

No acumulado do ano até maio, o saldo de empregos formais no Brasil está positivo em 1.088.955 vagas, ante 874.289 vagas no mesmo período do ano passado, segundo a série ajustada do ministério.

O salário médio de admissão em maio foi de R$ 2.132,64. Comparado ao mês anterior, houve uma queda de 0,15% ou redução real de R$ 3,31 no salário médio de contratação.

Serviços seguem liderando aberturas

No mês passado, houve saldo positivo de vagas nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas, com destaque para o setor de serviços, que concentra o maior estoque de empregados e abriu 69.309 postos.

Na agricultura, foram abertos 19.836 postos de trabalho em termos líquidos. Houve criação de 18.149 no setor de construção, 18.145 empregos formais na indústria, e 6.375 no comércio.

No recorte regional, o Sudeste abriu o maior número de vagas em abril em termos absolutos, com leitura de 84.689, seguido por Nordeste (31.742), Norte (9.912) e Centro-Oeste (9.277).

A região Sul fechou 9.824 vagas, com os ganhos de emprego em Santa Catarina e Paraná não sendo suficientes para compensar o recuo de 22.180 postos no Rio Grande do Sul, impactado pelas fortes chuvas do último mês.