30/07/2024 - 14:43
O Brasil abriu 201.705 vagas formais de trabalho em junho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira, 30, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O resultado do mês passado foi fruto de 2.071.649 admissões e 1.869.944 desligamentos e ficou acima da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters de criação líquida de 160.000 vagas.
O número de junho foi 29,5% maior que o registrado em junho do ano passado, quando foram criadas 155.695 vagas vagas com carteira assinada.
O saldo é o melhor resultado para o mês desde junho de 2022, considerando a série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020 (sem ajustes). O resultado também superou o número de maio, quando foram abertos 139.341 empregos formais.
No acumulado no ano, foram gerados 1,3 milhão de novos postos de trabalho, uma alta de 26,2% frente aos seis primeiros meses de 2023, quando houve criação líquida de 1.030.329 empregos.
Estoque de empregos e salário médio
O estoque total, ou seja, o número de vagas formais registradas no país, alcançou 46,8 milhões.
O salário médio de admissão em junho foi de R$ 2.132,82. Comparado ao mês anterior, houve uma redução real de R$ 5,15, ou queda de 0,24%.
Os número do Caged mostram ainda que o país só criou vagas de até 2 salários mínimos. Veja tabela abaixo:
Serviços lidera expansão do emprego
Os cinco grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos de vagas em junho. O setor de serviços liderou a abertura de vagas, com 87.708 postos, seguido pelo comércio, com 33.412. Em último lugar, depois de indústria e agropecuária, ficou o setor de construção com 21.449 vagas.
O Rio Grande do Sul, afetado por enchentes sem precedentes em maio, foi a única Unidade Federativa a registrar um saldo negativo de postos em junho, de 8.569, uma baixa de 0,30% frente ao mês anterior. São Paulo foi o Estado com o maior número de criação de vagas, com 47.957 novos postos, uma alta de 0,34% em relação ao mesmo período.