28/08/2024 - 12:45
Mantendo a linha do discurso dos dirigentes da autarquia de que o Banco Central (BC) fará o que for necessário para levar a inflação para o centro da meta no seu horizonte relevante de política monetária, o banqueiro central Roberto Campos Neto disse nesta quarta-feira, 28, ser verdade que a economia brasileira está mais forte num contexto de mão de obra apertada num mercado de trabalho em que a desocupação vem caindo sistematicamente.
“É verdade de que economia brasileira está mais forte, com mão de obra apertada”, reforçou o banqueiro central, ao participar nesta manhã da 25ª Conferência Anual Santander, em São Paulo.
Ainda na discussão sobre o mercado de trabalho apertado, o presidente do BC disse que procuraram entender de onde vem o crescimento no Brasil. O fato, segundo observou Campos Neto, é que o mercado de trabalho ganhou maior flexibilidade com a reforma trabalhista. De forma geral, disse, as reformas tiveram influência em maior crescimento da economia.
Campos Neto também voltou a falar dos impactos que os ruídos exercem na economia e ressaltou a necessidade de sempre ter que atravessar estes ruídos. “Sempre digo que precisamos atravessar ruídos”, enfatizou.