Qualquer movimento da B3, a bolsa de valores brasileira, costuma ser observado com atenção pelos múltiplos significados que carrega nas entrelinhas. Índices em alta ou em baixa, expansão ou retração no volume de pontos, tudo é encarado como reflexo do mundo real da economia nos papéis das empresas que tem ali seu capital aberto – e vice-versa. Não à toa as recentes saídas de empresas que têm deixado o pregão nos últimos meses chamaram a atenção de analistas – e leigos – em busca de explicações para o fenômeno.

A reportagem que inicia na página 15 dessa edição busca interpretar esse movimento e contextualizá-lo à realidade econômica atual do país. Um importante desafio citado por especialistas ouvidos pelos editores Alexandre Inacio e Érica Polo é conquistar a confiança e ampliar o entendimento em relação ao mercado de capitais – do ponto de vista das empresas, como uma forma de financiamento, e, dos investidores, como alternativa de construção de patrimônio de longo prazo.

É uma construção cultural já conquistada em países onde o mercado de capitais está mais consolidado, como dos Estados Unidos, China e até a Índia, mas que no Brasil ainda é frágil.

A edição traz ainda o que significa, para a Petrobras, o sinal verde do Ibama para atuar na Margem Equatorial, a estratégia da Apple ao investir bilhões para transmitir a Fórmula 1 e a queda de braço entre as empresas de delivery no Brasil.

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