22/02/2025 - 11:00
Neste fim de semana os blocos de carnaval começam a ocupar oficialmente as ruas em muitas cidades pelo país. Para se ter uma ideia, são mais de 600 blocos cadastrados em São Paulo, sendo que mais de 200 saem neste sábado e domingo de pré-carnaval, e outros quase 500 blocos oficiais no Rio de Janeiro.
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Com isso, a demanda por bebidas (principalmente) e comidas é alta e ambulantes têm nesses eventos uma oportunidade para faturar. O prolema é que em meio à tanta gente, também há muitos golpistas que se aproveitam da confusão natural de uma aglomeração de carnaval e, claro, da falta de atenção do público em festa no momento do pagamento.
Por isso, a Febraban – Federação Brasileira dos Bancos – divulgou algumas dicas para que os foliões aumentem a segurança na hora de consumir.
Confira as orientações:
- Reduzir os limites do Pix,
- Não fazer operações em maquininhas com visor quebrado
- Lembrar que o visor da maquininha deve exibir apenas asteriscos *** (nunca os números da senha)
- Desabilitar temporariamente a opção pagamento por aproximação dos cartões de crédito e débito
- Caso ainda queira manter a função de pagamento por aproximação, recomenda-se que o cadastramento dos cartões de crédito seja feito apenas no aplicativo wallet dos smartphones, utilizando o pagamento por aproximação apenas pelo celular
- Crie uma forma de ‘personalizar’ visualmente seu cartão para não cair no ‘golpe da troca de cartões’, quando o golpista devolve um cartão diferente do que o consumidor entregou para o pagamento, e que, na distração, nem percebe que está com outro cartão. Muitas vezes, a senha pode ter sido decorada ou roubada.
- Peça o comprovante impresso da transação para verificar se os valores estão corretos, o que pode ser verificado também em mensagens de SMS que o usuário recebe no aplicativo do banco.
- E claro, muito cuidado com o celular, que, se furtado quando desbloqueado, pode permitir acesso aos aplicativos de bancos.
A instituição ressalta que a maioria dos furtos ou golpes acontece em meio às multidões de foliões, com os criminosos se aproveitando das aglomerações e distração de pessoas se divertindo nos blocos. Muitos deles se passando por vendedores ambulantes.