21/03/2022 - 21:49
Em um mercado de trabalho com oportunidades cada vez mais escassas, uma saída para quem deseja entrar em uma nova área é ficar atento às chamadas profissões da nova economia.
Cada vez mais voltada para setores como tecnologia, banco de dados, blockchain e marketing, essas serão áreas que vão pedir cada vez mais profissionais no futuro da indústria 4.0. De acordo com o Guia Salarial da consultoria Robert Half, 69% dos empregadores do país se queixam da falta de profissionais qualificados.
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Por conta das novas necessidades do mercado, grupos educacionais também já estão investindo em uma oferta de cursos mais curtos e rápidos para que os alunos saiam prontos para uma nova carreira.
É o caso da Academia Tech, um pool de 19 cursos que a Kroton disponibilizou em ambiente digital. De acordo com o gerente de inovação e novos negócios do grupo, Rafael Ribeiro de Freitas, os cursos são curtos e voltados para a empregabilidade do aluno.
“Esses profissionais terão tempo para realizar uma graduação de qualidade, desenvolvendo as soft skills e se preparando para ocupar posições que almejam no mercado de trabalho”, disse.
A Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias digitais (Brasscom) aponta que, somente no setor de Tecnologia da Informação, mais de 530 mil vagas não serão preenchidas por falta de profissionais até 2025.
O Senac é outro grupo que acredita na variação de modalidades de cursos para atrair mais estudantes. O coordenador de desenvolvimento da instituição Elias Roma Neto reforça a importância de universidades e estudantes se adaptarem às tendências do mercado.
“É essencial manter-se ligado às tendências do mercado, da sua área de interesse e daquelas com possibilidades de proporcionar novas oportunidades de trabalho. Porém, não se deve deixar de lado o equilíbrio dos aspectos socioemocionais, quer sejam para atender às demandas profissionais, como para atender àquelas pessoais”, encerrou.