28/07/2022 - 2:02
Uma significativa parte da população do mundo já garante algum nível de proteção contra a Covid-19. Num período em que o tema na agenda já não é a pandemia, a China parece estar vivendo outra realidade. O aumento dos casos no país está ameaçando a produção do iPhone, bem como o funcionamento de cerca de 100 empresas.
As 100 maiores empresas que operam na cidade de Shenzhen, na China, como a fabricante de automóveis BYD, a Huawei Technologies e a ZTE, foram obrigadas a limitar as suas operações aos empregados que vivem dentro de um circuito fechado.
+ OMC: pandemia foi revés significativo para comércio global; emergentes sofrem mais
Depois de receber uma informação governamental vinda de Shenzhen, a mesma fonte relatou que as autoridades encorajaram empresas, como a fabricante do iPhone Foxconn Technology Group e a petrolífera CNOOC, a minimizar o contato entre funcionários das fábricas e o pessoal não fabril, por forma a evitar a propagação do vírus.
Segundo o Tech Times, com esta abordagem à Covid-19, a China pode sofrer as mesmas perturbações que enfrentou após os fechamentos, em Shanghai. Aliás, recentemente, o país teve muita dificuldade em evitar uma recessão econômica motivada pelos vários encerramentos de empresas que perturbaram as cadeias de abastecimento, reduziram empregos e afetaram as compras do consumidor final.
Apesar de grande parte dos países do mundo ter, aparentemente, controlado a propagação da Covid-19, tendo regressado à normalidade, a China estará a implementar a sua política Covid Zero, que implica o fechamento de fronteiras, confinamentos e testes em massa.