19/05/2015 - 17:20
O diretor de Relações Institucionais e de Comunicação da Cemig, Luiz Fernando Rolla, informou nesta terça-feira, 19, que o alongamento da dívida da companhia se dará principalmente com emissão de debêntures. “A conjuntura ainda não é favorável, dada a situação econômica do País, mas queremos buscar operações indexadas aos índices dos quais nossa receita é gerida, que é o caso do IPCA e um pouco de Selic, no segundo semestre”, disse. Do total do endividamento, no primeiro trimestre, 67% é atrelado ao CDI; 29% ao IPCA, 2% à unidade monetária URTJ e 2% de outros.
Ele reiterou que grande parte da rolagem da dívida a vencer em 2015 foi feita nesses primeiros cinco meses do ano. “Até o final de maio conseguimos rolar R$ 2,3 bilhões”, disse, sem detalhar quais operações que foram feitas. Ao final de março, a dívida total consolidada da estatal era de R$ 11,9 bilhões, sendo os débitos a vencer nesse ano de R$ 4,610 bilhões.
Dividendos
Sobre a decisão de distribuir apenas 25% do lucro líquido de 2014, sendo que em estatuto social é previsto o porcentual de 50%, Rolla comentou que foi uma atitude de preservar o interesse do acionista e o caixa da companhia. “Naquela época não tínhamos definido algumas questões importantes, como a bandeira tarifária e o reajuste extraordinário. O que foi entendido sem problemas pelos investidores”, afirmou.
Conforme o executivo, o compromisso da estatal segue sendo a distribuição dos 50%, mas que o pagamento só voltará a ser integral, “se o risco setorial passar”.