Fundada em 2017, a Central da Visão é uma healthtech com atuação clara: uma startup que usa a tecnologia para facilitar a conexão de brasileiros de renda mensal baixa que precisam de cirurgia de visão com hospitais e clínicas com estrutura ociosa, tudo isso por meio de atendimento humanizado. A metodologia está dando tão certo que, com mais de 10 mil procedimentos cirúrgicos realizados até hoje, receita mensal que varia de R$ 2 milhões a R$ 2,5 milhões e impacto social positivo calculado em R$ 70 milhões, a próxima etapa é a expansão. Marta Luconi, CEO da empresa, disse à DINHEIRO que os planos estratégicos consideram “ampliar a atuação geográfica e também oferecer cirurgia em outras especialidades médicas”. Hoje, o foco é nos procedimentos oftalmológicos com grande especialidade em catarata. “Temos um índice de conversão muito alto. De cada 100 pacientes que nos procuram, 70 realizam o procedimento cirrúrgico”. Já a atuação geográfica, hoje em 13 estados e 40 cidades, deve aos poucos ganhar mais territórios. “Nosso próximo destino é Fortaleza e estamos com outras negociações em andamento”, afirmou Marta. A empresa faz a captação, atendimento, triagem dos pacientes e os redirecionam às clínicas parceiras. São elas que recebem o pagamento das consultas e cirurgias e pagam uma porcentagem à startup. De acordo com a CEO, uma cirurgia intermediada pela empresa sai até 50% mais barata do que a cobrada no modelo particular com possibilidade de pagamento de até dez vezes. Já o tempo do atendimento até a cirurgia é de cerca
de 30 dias, bem inferior ao do SUS.

Consumo consciente
Faxina sustentável que gera impacto

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Há pouco mais de cinco anos, quando o consumo consciente ainda não estava na pauta, os sócios Fernando Guerreiro, Marcella Zambardino, Alex Seibel e Rafael Seibel, que na foto aparecem separados pelo atual CEO, Leandro Menezes, iniciaram um negócio ousado: produzir itens de faxina ecologicamente corretos. Assim nasceu a Positiva.a. Hoje o portfólio cresceu para lavanderia, cozinha e cuidado pessoal. Para os próximos anos, o CEO, sócio de uma venture capital que investiu R$ 2,9 milhões, planeja: 1) estar em 20% das casas até 2030, com produtos ecológicos e acessíveis; 2) gerar R$ 3,5 milhões de renda para produtores locais; 3) transformar o portfólio em zero plástico e bioplástico; 4) destinar R$ 1 milhão à defesa do oceano. Tudo viabilizado por R$ 8 milhões investidos em nova fábrica em São Paulo.

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“Temos que fazer tudo para proteger a população da flórida do que está acontecendo na fronteira” Ron DeSantisgovernador da Flórida, ao anunciar que deve anunciar um pacote de medidas anti-imigração no seu estado.

Economia circular
Havaianas busca sandálias usadas

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Um dos grandes desafios da Havaianas para seu programa de reciclagem, o reCICLO, ganhar escala está na ponta final. Segundo a diretora de Sustentabilidade Zezé De Martini, somente 10% das sandálias vendidas no Brasil são coletadas no pós-uso. Mesmo com o desafio, o objetivo é estender o programa de 18 estados, a todas as capitais. Para melhorar o resultado, estratégia no forno. “Estamos estudando um projeto para incentivar o consumidor a retornar as sandálias que não usam mais”, disse Zezé. Hoje, o reCICLO tem 50 cooperativas parceiras, via TrashIn, impactando mais de 2 mil famílias. A meta é chegar a 100 cooperativas até o fim do ano.

Tecnologia
Startup brasileira reconhecida pela ONU

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Desenvolvida pela startup brasileira PWTech, fundada por Fernando Silva, o PW5660, tecnologia capaz de filtrar 5.760 litros de água por dia — 4 litros por minuto —, foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas como Solução Humanitária no acesso à água potável. Capaz de transformar água doce de qualquer origem em potável,
o equipamento já foi enviado para países como Ucrânia, onde 10 mil pessoas foram atendidas, e Haiti, beneficiando 150 mil pessoas. No Brasil, foi usado em comunidades da Ilha do Bororé, às margens da represa Billings, em São Paulo, e na Aldeia Taracoa, no Amazonas.

US$ 127 milhões foi o volume de investimentos executados pelo Sistema ONU no Brasil em 2022. As frentes que mais receberam recursos foram direitos humanos (50,2%) e iniciativas de igualdade de gênero e empoderamento das mulheres (33,1%)

Papo Responsável

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Após passar pelo mercado de comunicação e sofrer com o racismo estrutural, Dilma Campos decidiu empreender. Criou e vendeu alguns negócios até que há dez anos criou uma consultoria de ESG. A empreitada acabou de ganhar Bazinho Ferraz, CEO da B&Partners, como sócio e passar por um rebranding. Ela falou com a coluna sobre a Nossa Praia.

O problema
“O modelo mais comum no mercado quando o assunto é estratégia ESG começa com a marca contratando uma consultoria para fazer o plano; outra, para executá-lo; uma terceira para medir a evolução; e outra para comunicação. A Nossa Praia faz esse serviço de ponta a ponta”

Desafio
“Nosso objetivo é ajudar as empresas a medir o nível de maturidade ESG em que estão. Fazemos isso com a ajuda de tecnologia”

A tecnologia
“Criamos um algoritmo que reúne os melhores índices de boas práticas do mundo: Pacto Global, Índice Dow Jones, Conselho de Padrões de Contabilidade de Sustentabilidade (Sasb)… De acordo com o segmento de atuação, aplicamos os questionários e imputamos os dados no nosso sistema. Aí entram os algoritmos e a inteligência artificial que analisam os dados e geram uma pontuação da maturidade da empresa”

A entrega
“Desenhamos a matriz de materialidade e de criticidade; elencamos as prioridades; fazemos um plano de ação; aplicamos nosso marketing com ações a serem tomadas e a comunicação. É um serviço que pode ser completo ou por etapas”