O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta quinta-feira, 29, o que não está no radar da equipe econômica o ingresso relevante de recursos oriundos de outros fundos públicos nos cofres da União.

“Nesse primeiro momento nós entendemos que não (há ingresso de recursos de outros fundos). O FGO tem saldo, mas saldo comprometido com programas em curso. Neste momento, algo expressivo não nos parece estar no radar”, disse.

Ceron disse ainda que o governo já oficializou o pedido de resgate de R$ 1,4 bilhão dos fundos garantidores de Operações (FGO) e de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC) para compensar o recuo em parte do decreto de aumento do IOF. Ele afirmou ser provável que algum valor já ingresse nos cofres da União nas próximas semanas, no máximo em um ou dois meses e depois no fim do ano.

O secretário repetiu que o governo tem sido provocado pelo Legislativo para apresentar alternativas para o quadro fiscal do País, ao ser questionado sobre uma alternativa ao decreto de aumento do IOF. Ele reforçou que o cumprimento da meta de resultado primário de 2025 e dos próximos anos passa por solução estrutural das contas públicas.

Ceron comentou ainda que o volume de precatórios no Orçamento é relevante e destacou a necessidade de discutir caminhos para diminuir a judicialização.