Cada fábrica da Ambev conta com unidades capazes de envasar as bebidas que saem da linha de produção. O processo envolve a pasteurização das cervejas já embaladas e um rígido controle de qualidade, para que as embalagens cheguem aos pontos de venda em condições perfeitas para consumo. 

 

?A complexidade do mercado brasileiro torna inviável ter fábricas e centros em todos os lugares. Precisamos interligar. Precisamos sempre equilibrar o atendimento e o nível de serviço, e a melhor forma para isso é a logística?, diz Danilo Gargano, executivo da área de logística da Ambev.

 

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Agilidade: a maior cervejaria do País está presente em todos os municípios

 

Das fábricas, os produtos seguem para os centros de distribuição direta (CDDs) e revendas. Cada canal atua em uma área especifica, não concorrente. Os centros de distribuição direta têm gestão logística da Ambev, que utiliza parceiros tanto no setor de armazém como no de transporte para executar suas entregas. O principal modal logístico é o transporte rodoviário. São 3,1 mil caminhões.

 

Quase a totalidade da matéria-prima utilizada na produção das bebidas é reciclada. Desde 2008, 98% de todo subproduto que resulta da fabricação de bebidas é reutilizado. A comercialização desse material resultou em uma receita extra de R$ 78 milhões para a companhia no ano passado.  ?A Ambev dá tanta importância ao setor que já tem uma vice-presidência de logística e uma diretoria de transportes, com 2,5 mil funcionários próprios e 15 mil terceirizados?, diz Gargano.

 

A Ambev apostou também no transporte colaborativo. ?Fizemos acordos em que temos 3,5 mil caminhões 100% com acompanhamento ou tracking, e que operam em colaboração com outras empresas, como a Sadia, Sara Lee, e PepsiCo. 

 

Naquele modelo em que um caminhão pode ir ao destino com um produto nosso e voltar com um deles. Hoje o transporte colaborativo preenche 5% dos nossos deslocamentos, mas chegará a 15% em 2011, o que vai representar 50% a menos das nossas emissões no meio ambiente?, diz Gargano.

 

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