O mercado financeiro dá como certo um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na próxima reunião de política monetária, marcada para setembro. O movimento foi fortalecido após o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, dizer que há “uma boa possibilidade” de redução de 50 pontos-base (pb) nos juros pelo BC dos EUA. Ontem, as chances de corte dos juros em setembro se fortaleceram após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA de julho subir menos que o previsto pelos analistas na variação anual.

De acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group, por volta das 9h40 (de Brasília), as chances estimadas de corte de 25 pb nos juros em setembro eram de 99,9%. A aposta de uma redução mais agressiva, de 50 pb no próximo mês, era de 0,1%.

A chance estimada de redução de juro em 75 pb até o fim do ano subia a 57,1%, ante probabilidade de 50,3% registrada ontem. A chance de corte menor, de 50 pb, caia de 41,3% para 37,6%, enquanto a de uma redução de 25 pb, cedia de 8,0% para 5,2%. O cenário de manutenção dos juros durante todo o ano se tornou nulo no mesmo horário.