O uso da inteligência artificial (IA) ChatGPT vem causando polêmica mundial. Com um sistema de perguntas e respostas, o ChatGPT “pensa e responde” como um humano. Algumas empresas incentivam os funcionários a usarem a tecnologia, outras não, como os bancos, que possuem informações confidenciais de clientes. Educadores e pesquisadores questionam a possibilidade de fraude e plágio em tarefas escolares.

Na China, reguladoras pediram para plataformas removerem o acesso ao chatbot. Para o governo chinês, o ChatGPT, que é alimentado por uma empresa americana, pode ser usado por autoridades dos Estados Unidos para “espalhar desinformação e manipular a opinião pública”, segundo a CNN Business.

A China pretende lançar sua própria versão da plataforma por meio do Baidu, empresa multinacional chinesa de tecnologia especializada em serviços e produtos relacionados à Internet e inteligência artificial. A gigante chinesa Alibaba também está testando uma alternativa.

China restringe aceso ao ChatGPT e penaliza ações de inteligência artificial

O maior banco dos Estados Unidos JPMorgan Chase restringiu o uso do ChatGPT entre seus funcionários, mas não comentou a decisão. A Amazon solicitou aos funcionários que não utilizassem o chatbot para evitar que informações da empresa possam vazar e colocar em risco a confidencialidade da propriedade intelectual da companhia.

Escolas públicas de Nova York e Seattle restringiram o uso do ChatGPT para os alunos. Na França, a universidade Sciences Po proibiu o uso da tecnologia para evitar fraudes e plágio.

O ChatGPT foi lançado no final do ano passado pela empresa americana Open AI. Depois disso, uma competição foi iniciada com lançamentos similares do Google e da Microsoft.