O governo da China anunciou nesta sexta-feira, 9, que irá “intensificar a construção das zonas de livre comércio experimentais”, segundo comunicado oficial do Conselho de Estado, chefiado pelo primeiro-ministro chinês Li Qiang. A decisão foi tomada em reunião do gabinete, que também discutiu medidas de estímulo à inovação regulatória e ao desenvolvimento regional.

“A construção das zonas de livre comércio é uma importante estratégia de reforma”, afirmou o governo chinês.

O comunicado ressalta que as zonas devem “se alinhar com padrões internacionais de alto nível” e “avançar em inovações institucionais”, com ênfase em áreas como “o desenvolvimento do comércio de serviços” e a “facilitação do fluxo transfronteiriço de dados”.

A reunião também aprovou um pacote de diretrizes para ampliar a autonomia das zonas já existentes e impulsionar resultados concretos.

O governo prometeu “autorizar tarefas de reforma conforme as características locais” e “otimizar a distribuição regional” com base nas necessidades de desenvolvimento industrial.

Além das zonas de livre comércio, o gabinete de Li Qiang aprovou medidas para “aprofundar a reforma e inovação” nas zonas nacionais de desenvolvimento econômico e tecnológico. A ideia é remover “gargalos apontados pelas empresas” e garantir melhores condições em “terra, talentos e financiamento”.