PEQUIM (Reuters) – O Ministério das Relações Exteriores da China condenou uma reunião, realizada na quarta-feira na Califórnia, entre a líder de Taiwan e o presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos como “atos de conluio” e disse que defenderá sua soberania, segundo a agência de notícias Xinhua.

“A China se opõe firmemente e condena veementemente os atos”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, segundo a agência de notícias estatal.

“Em resposta aos atos de conluio seriamente errôneos entre os Estados Unidos e Taiwan, a China tomará medidas resolutas e eficazes para salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial.”

Kevin McCarthy, recebeu a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, na Califórnia na quarta-feira, tornando-se a figura mais importante dos EUA a se encontrar com um líder taiwanês em solo norte-americano em décadas, e enfatizou a necessidade de acelerar as entregas de armas a Taiwan diante das crescentes ameaças da China.

Uma declaração separada emitida pelo Comitê de Relações Exteriores do Congresso Nacional do Povo na quinta-feira, publicada pela Xinhua, disse que as ações do presidente da Câmara “quebraram seriamente o compromisso assumido pelos Estados Unidos com a China na questão de Taiwan”.

A China afirma que Taiwan –que tem seu próprio governo– é seu território, uma posição que o governo taiwanês contesta veementemente. Washington mudou o reconhecimento diplomático de Taiwan para Pequim em 1979.

(Reportagem de Liz Lee)

((Tradução Redação São Paulo)) REUTERS AC

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