28/05/2014 - 9:42
As autoridades chinesas lançaram uma campanha de repressão contra os propagadores de rumores no WeChat, uma plataforma de mensagens de celular muito popular na China, indicou nesta quarta-feira um meio de comunicação estatal.
Esta campanha, que vai durar um mês, é similar à operação lançada no ano passado no Weibo, o equivalente chinês do Twitter, cujo conteúdo é controlado de perto e onde a difusão de falsas informações é alvo de severas sanções.
O WeChat conta com 396 milhões de usuários ativos por mês, ou seja, mais que os 144 milhões reivindicados pelo Weibo.
As conversas em modo “privado” no WeChat “representam um desafio na luta contra a difusão de rumores e conteúdos considerados nocivos”, afirmou um funcionário do Gabinete de Estado da Informação na Internet (SIIO), citado pelo China Daily.
Esta campanha se concentrará nas contas WeChat “que divulgam rumores e informações relacionadas à violência, ao terrorismo e à pornografia”, assim como naquelas “que utilizam as mensagens instantâneas com fins de fraude”, indicou a agência Xinhua, que cita uma declaração do SIIO.
De acordo com medidas adotadas em setembro, os internautas chineses correm o risco de ser condenados a até três anos de prisão se publicarem na rede mensagens consideradas difamatórias.
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