Se arrastando e ainda sem solução, a crise dos chips, ou semicondutores, só manda mais sinais: o mais recente deles é uma brecada brusca na produção do popularíssimo console híbrido da Nintendo, o com cara de portátil Switch.

O trimestre de julho a setembro deste ano teve vendas de 3,83 milhões, enquanto o de 2020, 6,86 milhões. “O extensivo impacto da pandemia e a falta global de chips criaram um estado de continuidade incerto”, afirmou a empresa. A pecinha está em tudo a sua volta, do celular ao carro, da máquina de lavar a uma escova de dente.

A Nissan, por exemplo, vai produzir 500 mil carros a menos por causa dos chips. A Apple, mesmo produzindo seus semicondutores, já disse “teremos problemas adiante”. O “novo petróleo” não está nos países árabes, mas em Taiwan e Coreia, que sofreram com portos e fábricas fechadas na pandemia.

(Nota publicada na edição 1248 da Revista Dinheiro)