A hth, marca global especializada em tratamento de água, pertencente ao grupo suíço Lonza, conseguiu um aporte de R$ 40 milhões da matriz para a ampliação da fábrica na cidade pernambucana de Igarassu. O maior desafio do projeto, previsto para ser concluído em julho, não é a obra física, mas a construção dos equipamentos, que são importados dos EUA e da Suécia. Os reatores de hipoclorito de cálcio (o popular cloro) são feitos de titânio, sob medida, para aguentar a corrosiva reação química do processo produtivo. “Essa expansão de 35% da produção vai nos tornar autossuficientes e permitir dobrar a exportação para Argentina e Chile, que hoje é de 10%”, afirma o diretor de negócios Gustavo Figueiredo. Com faturamento de R$ 306 milhões no Brasil no ano passado, a hth tem entre seus principais clientes as companhias estaduais de saneamento Cedae (RJ) e Cagece (CE).

(Nota publicada na Edição 1002 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Cláudio Gradilone, Márcio Kroehn, Ralphe Manzoni Jr. e Rodrigo Caetano)