Os contratos futuros de cobre operam em alta, em linha com grande parte dos metais básicos, diante da melhora da demanda após o feriado na China. Além disso, o avanço em preços de petróleo durante a noite também deu suporte para os metais, disseram analistas do Commerzbank. O petróleo muitas vezes é responsável por uma grande parte dos índices de commodities, ao lado de outros ativos, como o cobre.

Operadores na Ásia voltaram a suas mesas na quinta-feira após o feriado chinês do Ano Novo Lunar. A demanda chinesa, o maior consumidor de cobre do mundo, é vista como um barômetro do preço do metal.

Mas o papel do país no mercado pode estar mudando, dizem analistas. “Não é apenas sobre o crescimento interno, é também sobre a exportação de bens e serviços chineses. Sentimos que a China vai se tornar um agente mais importante em investir em projetos internacionais”, disse Raj Kohli, diretor global de mineração e metais do Standard Bank. “Eles se tornaram mais colaborativos, estão se engajando com os governos e se movem na direção certa”.

Enquanto isso, a demanda por cobre na Alemanha, a maior economia da Europa, está se mantendo em pé. “Não há nervosismo sobre a demanda alemã. É uma economia muito estável”, disse Stefan Boel, membro do conselho executivo da Aurubis. “Há alguma volatilidade, mas é o motor econômico da Europa e isso é intocável”.

Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 1,9%, para US$ 5.913,50 por tonelada na manhã de operações na Europa. Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para maio tinha alta de 1,85%, a US$ 2,6925 por libra-peso, às 10h11 (de Brasília).

Entre outros metais, o alumínio ganhava 1,2%,a US$ 1.822,00 por tonelada, o zinco subia 1,4%, para US$ 2.089,00 por tonelada, o níquel avançava 1,1%, para US$ 14.460,00 por tonelada, o chumbo operava com elevação de 0,8%, a US$ 1.776,50 por tonelada, e estanho estava perto da estabilidade a US$ 18.115 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.