O cobre opera em alta na manhã desta segunda-feira, após uma sessão positiva nas bolsas da Ásia. O cenário positivo no continente asiático beneficia a cotação do metal, nesta manhã.

Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 0,03%, a US$ 4.971,50 a tonelada, às 9h (de Brasília). Mais cedo, a cotação chegou a superar o nível de US$ 5 mil a tonelada, para atingir a máxima em cinco dias, a US$ 5.030 a tonelada. Às 9h13, o cobre para maio subia 0,56%, a US$ 2,2535 a libra-peso na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

“Os mercados de ações positivos na Ásia permitem que a maioria dos preços dos metais tenha um começo de semana mais firme e avance um pouco em relação aos ganhos da sexta-feira”, afirma o Commerzbank em nota. A Bolsa de Xangai subiu 1,8% hoje, impulsionada pelas ações do setor imobiliário, mesmo diante de dados da indústria e das vendas no varejo mais fracos divulgados no fim de semana.

As preocupações com a saúde da economia da China, após uma série de dados fracos, e a pressão por causa do dólar mais firme, porém, atuam como freios para os ganhos do cobre. O dólar avança ante o euro e várias divisas emergentes e commodities. Com a valorização da moeda dos EUA, as commodities cotadas nesta divisa ficam mais caras para os detentores de outras moedas.

Mais adiante, alguns participantes do mercado acreditam que os preços do cobre serão apoiados pelo contínuo crescimento da demanda da China, responsável por cerca de 45% do consumo global de metal. A corretora SP Angel afirma em nota que a demanda por cobre deve se sustentar, já que a China continua a crescer em importantes setores, inclusive no consumo de itens como automóveis e produtos elétricos.

Entre outros metais básicos na LME, o alumínio recuava 0,9%, a US$ 1.547 a tonelada, o zinco subia 0,5%, a US$ 1.812 a tonelada, o níquel caía 0,7%, a US$ 8.765 a tonelada, o chumbo recuava 0,1%, US$ 1.850 a tonelada, e o estanho avançava 1,3%, a US$ 16.910 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.