Os futuros de cobre operam em alta em Londres e Nova York, impulsionados por planos de infraestrutura da China e pelo avanço do petróleo.

Por volta das 8h35 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) avançava 0,4%, a US$ 4.725,00 por tonelada, após atingir uma máxima em três dias, de US$ 4.770,00 por tonelada, mais cedo na sessão.

Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para junho tinha alta de 0,86%, a US$ 2,1215 por libra-peso, às 8h56 (de Brasília).

Segundo o Commerzbank, os preços estão “claramente” sendo sustentados por planos do governo chinês de “investir quase 5 trilhões de yuans (US$ 770 bilhões) em infraestrutura de transportes nos próximos três anos”.

A China é o maior consumidor mundial de cobre, responsável por cerca de 45% da demanda pelo metal.

Além disso, o cobre segue a valorização do petróleo, que chegou a avançar mais de 1% nos negócios da manhã.

Outros metais na LME operavam sem direção única: o alumínio caía 0,5%, a US$ 1.556,50 por tonelada, enquanto o zinco subia 0,6%, a US$ 1.915,00 por tonelada, o níquel recuava 0,2%, a US$ 8.870,00 por tonelada, o chumbo diminuía 1,2%, a US$ 1.751,50 por tonelada, e o pouco negociado estanho ganhava 0,3%, a US$ 17.275,00 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.