28/05/2018 - 15:14
Na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), os efeitos da paralisação dos caminhoneiros são semelhantes aos observados nos últimos dias.
Os portões foram abertos às 4 horas desta segunda-feira, 28, mas, até o início desta tarde, apenas 10% do volume normal, cerca de 11 mil toneladas por dia, havia sido comercializado.
Em nota, a Ceagesp informou que não estão chegando produtos vindos de outros Estados. O que o local está recebendo é a produção proveniente do cinturão verde de São Paulo, como folhas, pimentão, pepino, tomate e chuchu, por meio de caminhos alternativos. Ainda há oferta de produtos que permitem estocagem, como maçã, pera, abóboras e frutos importados.
O desabastecimento na Ceagesp, por causa da greve dos caminhoneiros, já afetou drasticamente os vendedores de alimentos. O baixo movimento desanimou os feirantes do Varejão da Ceagesp. O sábado, que costuma ser o dia mais movimentado, foi mais curto e muitos feirantes não vieram ou foram embora antes das 12h30, quando a feira acaba. A estimativa é que metade das barracas nem abriram e o movimento caiu entre 60% e 70%.