A torcida pela redução da taxa de desemprego não parte somente dos desocupados brasileiros, mas também dos refugiados que vieram ao País com a expectativa de reconstruir a vida. Pelos cálculos do Programa de Apoio para Recolocação de Refugiados (Parr), criado em 2011 pela Emdoc, consultoria especializada em serviços de mobilidade global, existem atualmente 200 empresas parceiras no País e 1,5 mil currículos cadastrados. Ao todo, cerca de 200 refugiados já foram inseridos em vagas profissionais no mercado brasileiro, principalmente nos setores hoteleiro, farmacêutico e contábil, além de gigantes como a francesa Sodexo. Com a esperada recuperação da economia, espera-se que mais estrangeiros conquistem um carimbo na carteira de trabalho.

(Nota publicada na Edição 1021 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Gabriel Baldocchi, Márcio Kroehn e Moacir Drska)