Com a tilápia ocupando o posto de principal produto da psicultura nacional, o peixe, que também é conhecido como Saint Peter, tem marcado cada vez mais presença no prato dos brasileiros, e as maneiras de consumi-lo estão ficando cada vez mais diversificadas. Uma das variedades é o picolé de tilápia fitness.

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Atualmente a tilápia é o peixe mais produzido de toda a psicultura brasileira. Em 2024 foram 887 mil toneladas produzidas, o que corresponde a 70% de toda a produção nacional de peixes. Especialistas apontam sua criação apresenta uma taxa de crescimento de 10% ao ano.

O picolé fitness à base de peixe é uma ideia de Ramon do Amaral Neto, CEO da Brazilian Fish, que batizou de Icefish.

Segundo Neto, cada unidade do Fish Protein contém 7 gramas de proteína, sete vezes superior à de um picolé tradicional, e apenas 143 calorias por porção. Livre de adição de açúcar, o picolé é direcionado ao público que busca aliar saúde e prazer, diz o CEO da Brazilian Fish.

Picolé de tilápia (Crédito/Brazilian Fish/ Freepik)

“No começo a gente foi testando, observando o público e logo ficou claro para nós que quem se apaixona pelo Icefish é aquela pessoa que tem um estilo de vida mais saudável, que pratica atividade física frequentemente e que está sempre em busca de alimentos funcionais, e, principalmente, alimentos com um toque mais proteico”

Ele aponta que o objetivo é mostrar a versatilidade da tilápia e como ela pode se transformar em uma sobremesa saudável. “Estamos confiantes de que essa inovação conquistará o mercado, especialmente diante da crescente demanda por opções nutritivas.”

O produto será comercializado em supermercados de todo o Brasil e em lojas especializadas, como redes de produtos naturais e academias. A linha inclui sabores como leite ninho com coberturas crocantes de pistache, chocolate branco ou dark, além de morango com cobertura de chocolate dark, com preços que variam de R$ 7 a R$ 17.

A Brazilian Fish atua com produtos na área da piscicultura e aposta na tecnologia no cultivo de tilápias. Antes do picolé, a empresa trouxe ao mercado: bolinho, coxinha, pururuca e kibe, todos a base de tilápia.

Hoje a empresa, parte do Grupo Âmbar Amaral, tem operações que incluem duas fazendas de cultivo, unidades frigoríficas, fábricas de ração e processamento de escamas. A empresa tem sede em Santa Fé do Sul, um polo da criação de tilápias no interior do estado de São Paulo.

O grupo  também reúne as marcas Brazilian Fish, Raguife, Nelore Âmbar Amaral, Fibra On e Biotil, responsável por uma marca de fertilizantes feitos a partir de resíduos da produção de tilápias.

*Estagiário sob supervisão