Por Alistair Smout e Elizabeth Piper

LONDRES (Reuters) – Após um desconfortável, apesar de relativamente breve, retorno às restrições do coronavírus provocado pela variante Ômicron, a Inglaterra está voltando ao chamado “Plano A”, o de aprender a conviver com uma doença que provavelmente chegou para ficar.

A aposta é que as doses de reforço, pílulas antivirais e a menor gravidade da Ômicron irão permitir que o governo administre os surtos de um vírus que não pode ser erradicado. Outros países que estão igualmente dispostos a liberar empresas e liberdades individuais irão observar de perto.

As orientações pelo trabalho remoto foram encerradas na semana passada, e as medidas, como obrigatoriedade de uso de máscaras e passaportes vacinais, também introduzidas na Inglaterra no mês passado, expiraram na quinta-feira, retornando às regras vigentes no último mês de julho.

A Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido (UKHSA) se prepara para mudar o foco para o apoio a indivíduos vulneráveis, no lugar da imposição de regras nacionais, de acordo com esboço de diretrizes visto pela Reuters.

“Enquanto evoluímos para viver com a Covid, a resposta da UKHSA à Covid-19 irá mudar de uma abordagem nacional para uma resposta focada em proteger os mais vulneráveis”, afirma o documento, intitulado “Visão da UKHSA da Covid-19 – Esboço”.

“Vamos garantir que nossa futura resposta seja mais aperfeiçoada, flexível, e conveniente para cidadãos e entregue valor ao dinheiro.”

(Reportagem de Alistair Smout e Elizabeth Piper em Londres)

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