O Banco Central elevou em 0,50% a taxa básica de juros, que passou de 10,75% a 11,25% ao ano, conforme o esperado pelo mercado. Com a alta da Selic, como ficam os investimentos?

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A taxa básica de juros dita o retorno de diversos investimentos atrelados à Selic. Nesse sentido, títulos de renda fixa tendem a render um pouco mais, garantindo ganhos acima da inflação e um retorno bem maior que o da caderneta de poupança.

Levantamento do buscador de investimentos Yubb mostra que o retorno projetado para 12 meses nas principais aplicações de renda fixa varia de 2,01% e 7,76%, já descontada a inflação esperada para o período, de 4,59%, e considerando a Selic mantida em 11,25% no ano. Veja abaixo as simulações:

Como ficam os investimentos com a Selic em 11,25% ao ano

Renda fixa segue vantajosa

Como é possível ver no quadro acima, um investimento no Tesouro Selic vai ter um rendimento líquido real (descontada a inflação e imposto de renda) de 4,14% ao ano. O índice é maior que o da poupança, que vai pagar 2,34% em 12 meses. No CDB, o investidor deve pesquisar em que banco colocar seu dinheiro. De acordo com a plataforma, o rendimento pode variar entre 2,01% e 5,42% ao ano, dependendo da instituição.

Em aplicações com isenção de Imposto de Renda, como LCI, LCA e debênture incentiva, o rendimento real pode chegar a superar os 7%.

Regras da Poupança

Pela regras atuais, quando a taxa Selic é maior que 8,5% ao ano, a poupança tem uma rentabilidade de 0,5% ao mês e de 6,17% ao ano somada à Taxa Referencial (TR).

A regra funciona assim:

Quando a taxa Selic for maior que 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será de 0,5% ao mês, somada à Taxa Referencial (TR); com isso, o retorno hoje é projetado em 7,16% em 12 meses.

Quando a taxa Selic for menor que 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será de 70% da taxa Selic, somada à Taxa Referencial (TR).