O bilionário Richard Branson, dono do Virgin Group, vendeu cerca de US$ 300 milhões (R$ 1,5 bilhão no câmbio de hoje, 16) em ações do seu braço aeroespacial, a Virgin Galactic. O empresário aproveitou a alta nos papéis da companhia com a abertura comercial dos seus voos espaciais.

Com isso, a participação de Branson caiu para cerca de 46,3 milhões de ações, ou 18% dos papéis em circulação. Em um comunicado, a Virgin disse que os lucros das vendas “apoiarão o portfólio global de lazer, férias e viagens do Virgin Group, que continua a ser afetado pelo impacto da pandemia de Covid-19”.

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Após o voo teste no mês passado, em que Branson estava a bordo, a Virgin Galactic reiniciou, no dia 05 de agosto, a venda de passagens com preço a partir de US$ 450 mil (R$ 2,3 milhões). O novo valor é quase o dobro dos US$ 250 mil (R$ 1,3 milhão) pagos por cerca de 600 pessoas que já haviam reservado lugares no foguete.

A empresa espera capitalizar com o sucesso do voo de teste realizado no mês passado com uma tripulação completa. O próximo voo será em setembro e levará integrantes da Força Aérea Italiana que pagaram pela passagem.

Em julho, Branson superou Jeff Bezos e a empresa Blue Origin em uma corrida espacial entre bilionários. Outro teste acontecerá após a missão de setembro, mas o cronograma de lançamento além dessa data não foi revelado.