27/10/2010 - 21:00
Já há comitês formados para analisar o desempenho das áreas afins das duas companhias – e quem prevalecerá no processo de sinergias. Ao que tudo indica, o executivo Roberto Lima, presidente da Vivo, será o CEO da megatelefônica que nasce com a união das duas.
Energia
Efeito privatização
No programa eleitoral, o candidato José Serra chegou a dizer que as ações da Petrobras subiram, acompanhando sua alta nas pesquisas. E isso seria prova de que ele não privatizaria a companhia – apenas a fortaleceria. Mas no caso da Cesp, que também subiu muito depois do segundo turno, a aposta do mercado era mesmo de privatização. E já havia analistas prevendo alta de mais de 50% do papel da companhia.
Líderes
Agenda dupla
O ex-premiê britânico Tony Blair, que chega ao Brasil nesta semana para uma palestra do Lide, terá uma agenda dupla no País. Ele participa de um encontro reservado com clientes do banco americano JP Morgan no País. Falará sobre seu processo de tomada de decisão, inclusive nos casos polêmicos, como na invasão do Iraque.
Alimentos
A reação do Big Mac
O McDonald’s está de antena ligada em relação aos movimentos do Burger King, adquirido pelo fundo 3G, do brasileiro Jorge Paulo Lemann. Para não perder espaço no Brasil, a rede do Big Mac prepara um ambicioso plano de crescimento, que deve envolver a abertura de 300 lojas no Brasil.
Banda larga
A rede caiu em São Paulo
A empresa de telecomunicações GVT, que está iniciando suas operações de internet de alta velocidade em São Paulo, teve uma grande dor de cabeça na semana passada. A rede de fibra óptica da companhia caiu nas cidades de Jundiaí e Sorocaba, onde a companhia, presidida pelo israelense Amos Genish, está ensaiando seus primeiros passos em território paulista. Mau sinal.
Reta final
Luxo
Sob medida
Ocorre nesta semana, no Hotel Emiliano, em São Paulo, um jantar de gente muito rica. Quem o promove é a relojoaria suíça Parmigiani, cujos modelos vão de US$ 9 mil a US$ 2 milhões. Já confirmaram presença banqueiros como Ivo Lodo, do BVA. A empresa produz apenas 5 mil modelos por ano – a Rolex faz 100 mil.
Curtas
Começará na Argentina a expansão internacional da CVC. “Já temos um pé lá. Levamos 600 turistas por dia para Buenos Aires”, diz o presidente do conselho da empresa, Guilherme Paulus. A entrada poderá ser por aquisição ou abertura de escritório local.
O fortalecimento da região como destino turístico e a queda do dólar favorecem os negócios da CVC. Depois de vender o controle para o fundo americano Carlyle, Paulus quer abrir o capital na Bovespa em dois anos.