As exportações e importações da China contraíram novamente em agosto, mas a um ritmo menor do que no mês anterior e melhor do que o esperado pelos analistas, de acordo com os dados oficiais divulgados nesta quinta-feira (7).

As exportações da segunda maior economia do mundo caíram 8,8% em relação ao ano anterior, com uma queda de 14,5% em julho, informou a autoridade alfandegária.

As importações também diminuíram 7,3%, em comparação aos 12,4% do mês anterior, devido à relutância dos consumidores em comprar, mesmo com os preços caindo em julho pela primeira vez em mais de dois anos.

Economistas consultados pela Bloomberg News previam em média uma queda de 9% em ambos os indicadores.

Embora as exportações para países ocidentais tenham diminuído significativamente em agosto em relação ao ano anterior, as exportações para a Rússia permaneceram sólidas, demonstrando os fortes laços econômicos apesar da guerra na Ucrânia.

Exceto por um breve aumento em março e abril, as exportações da China, que antes eram o principal motor do crescimento do país, estão em declínio constante desde outubro, devido à queda na demanda e à desaceleração econômica global.

Em julho, atingiram o nível mais baixo desde 2020, quando a atividade econômica global foi interrompida pela pandemia de covid-19.

Por outro lado, o yuan onshore (CNY), a moeda circulante dentro da China, atingiu nesta quinta-feira 7,3279 por dólar, o valor mais baixo desde dezembro de 2007.

O valor do yuan offshore (CNH), que circula fora do continente chinês e é negociado de forma mais livre, caiu para 7,3350 por dólar.