A Grande São Paulo teve perdas que chegam a R$ 126 milhões no comércio, após chegar a mais de 72h com falta de energia em dezenas de municípios. É o que estima a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em nota divulgada nesta segunda-feira, 6. Consumos imediatos e por impulso são os mais afetados, quando há essas restrições no fluxo de clientes.

+ Após 72h de apagão, empresa se compromete com ressarcimento

A restrição na circulação causada pelas chuvas resultou em mais de 800 mil unidades consumidoras sem energia, prejudicando diretamente mais de 1,2 milhão de pessoas. Nesta terça-feira, 7, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou que as concessionárias vão estudar opções para ressarcimento a moradores. A Enel, que distribui energia elétrica para 24 municípios de SP, obteve então apoio do gestor estadual, que resistiu responsabilizar a companhia de luz.

Na avaliação do economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, os prejuízos são difíceis de estimar, pois os efeitos do temporal não foram homogêneos na capital, e várias regiões ainda não tiveram o restabelecimento da energia, mas, podemos dizer que o prejuízo se dá, principalmente, por reduções nas compras “imediatas” e “por impulso” dos consumidores.

A estimativa, baseada no volume movimentado diariamente na cidade de São Paulo e na região metropolitana, é do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP).