09/11/2022 - 16:01
Exercícios físicos são muito importantes para a saúde, especialmente para o sistema cardiovascular e cardiorrespiratório, além de melhorar a qualidade do sono, reduzir o estresse e aliviar os sintomas ligados a transtornos mentais, como ansiedade e depressão.
A endorfina e a serotonina liberadas ao realizar uma atividade física trazem sensação de bem-estar e melhoram o humor. Praticar treinos curtos pela manhã ou à tarde ajuda a ter noites melhores de sono, pois a atividade auxilia na regulação do relógio biológico.
“Outro motivo para as melhorias se dá por conta da elevação da temperatura corporal causada pelos exercícios que produzem efeitos calmantes na mente, proporcionando não só a redução no estresse, mas também aliviando as preocupações que ocorrem momentos antes de nos deitarmos”, explica Antonio Maganhotte Junior, CEO da Tecnofit, plataforma de gestão do segmento fitness e bem-estar. Segundo Junior, espaços fitness como academias, estúdios de pilates e box de crossfit permitem a convivência entre pessoas e isso também traz benefícios ao bem-estar.
+ Estudo associa consumo de ultraprocessados a 57 mil mortes por ano no País
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda 150 minutos de atividade física por semana para adultos e 300 minutos de atividade física por semana para crianças e adolescentes. “Esse tempo de atividade física deve ser acumulado durante os dias da semana, podendo ser dividido de acordo com a rotina”, explica o cardiologista da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), José Francisco Kerr Saraiva.
O médico explica que a prática de atividade física compreende qualquer atividade motora que resulte em um gasto energético acima dos níveis de repouso e o ideal é procurar atividades prazerosas ao praticante.
De acordo com a OMS, em todo o mundo, um em cada cinco adultos e quatro em cada cinco adolescentes (com idade entre 11 e 17 anos) não praticam atividade física suficiente. Alguns grupos populacionais têm menos oportunidades de terem uma vida mais ativa, entre eles meninas, mulheres, pessoas idosas, com menos recursos financeiros, com deficiências e doenças crônicas, populações marginalizadas e povos indígenas.
A qualidade do sono está diretamente ligada ao bem-estar físico e mental, porém as pessoas têm dormido menos. Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Universidade de São Paulo (USP) mostra que cerca de 70% dos entrevistados afirmaram ter algum problema para dormir.