A conturbada compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk, por US$ 44 bilhões, parece que está perto de acabar. Musk concordou em pagar o valor negociado inicialmente há alguns meses e evitar o processo movido pela plataforma contra ele. A ideia de Musk é criar o X, “o aplicativo para tudo”, segundo o empresário.

O aplicativo seria semelhante ao chinês WeChat, que reúne redes sociais, mensageiro e serviços financeiros. Pela plataforma, seria possível fazer compras em supermercados, pedir um táxi, pagar contas, enviar encomendas e documentos, fazer compras online, comprar passagens, reservar hotéis e contratar serviços.

+ Contas do Twitter e Instagram de Kanye West sofrem restrição após publicações antissemitas

No WeChat, há um sistema financeiro vinculado a conta bancária ou cartão de crédito do usuário para os pagamentos e transferência de dinheiro.

Na China, os superaplicativos coletam grande quantidade de dados das pessoas. As ferramentas têm rígido controle de vigilância e censura do governo, o que vai contra o argumento de Musk de transformar o Twitter num espaço de total liberdade de expressão.

O empresário é avesso ao atual modelo de moderação de conteúdo das mídias sociais e, no WeChat, muitas contas são bloqueadas devido a mensagens e postagens consideradas sensíveis.