São Paulo, 9 – A colheita de milho de segunda safra no Brasil, referente ao ciclo 2024/25, atingia, até o domingo, 7 de setembro, 98,3% da área plantada, avanço de 1,3 ponto porcentual em comparação com a semana anterior. Em relação a igual período da safra 2023/24, quando 100% dos trabalhos já haviam sido concluídos, há atraso de 1,7 ponto porcentual. Já em relação à média dos últimos cinco anos, de 97,4%, os trabalhos estão adiantados em 0,9 ponto porcentual. As informações foram divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu boletim semanal de progresso de safra.

Entre os Estados produtores que ainda precisam concluir a colheita estão Goiás, com 99,8% dos campos ceifados; São Paulo, com 98%; Minas Gerais, com 97%; Mato Grosso do Sul, com 95%, e Paraná, com 95%. Mato Grosso, o principal Estado produtor de milho de inverno, já encerrou a colheita.

Em relação ao algodão da safra 2024/25, a colheita atingia, até domingo, 86,9% da área, avanço de 14,1 pontos porcentuais em comparação com a semana anterior. Em relação a igual período da safra passada, quando 95,6% haviam sido colhidos, há atraso de 8,7 pontos porcentuais. Na média dos últimos cinco anos, de 94,2%, também há atraso, no caso, de 7,3 pontos porcentuais.

Mato Grosso, o principal produtor da fibra, já colheu, conforme a Conab, 88,4% da área. As lavouras já foram totalmente ceifadas no Maranhão, no Piauí e em Mato Grosso do Sul. A colheita ainda precisa ser encerrada, além de Mato Grosso, na Bahia (que contava com 77% da área trabalhada); Goiás (95%) e Minas Gerais (92%).

Por fim, em relação à colheita de trigo 2024/25, os trabalhos alcançavam, até domingo, 11,1% da área semeada, avanço de 2 pontos porcentuais ante a semana passada. Em comparação com igual período do ciclo passado, quando 14,6% da área havia sido colhida, há atraso de 3,5 pontos porcentuais. Ante a média dos últimos cinco anos, de 12,9%, também há atraso, de 1,8 ponto porcentual.

Entre os maiores produtores do cereal, o Paraná foi o único que já começou a colheita, com 5% da área ceifada. Rio Grande do Sul ainda não iniciou os trabalhos de retirada do cereal do campo.