As ações das companhias de concessões rodoviárias foram afetadas brevemente pela decisão do governo do Estado de São Paulo de suspender o reajuste do pedágio nas rodovias paulistas, anunciada na segunda-feira 24. O aumento deveria ser aplicado a partir de 1º de julho. Na data do anúncio, os papéis da concessionária Arteris caíram 3,46% e os da CCR re­cua­ram 3,33%. Ao longo da semana, no entanto, houve uma recuperação e, até a quinta-feira 27, as ações haviam subido, respectivamente, 5,1% e 2,4%. 

 

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O temor dos investidores foi minimizado após comunicado da CCR, na própria segunda-feira. Nele, a empresa, presidida por Renato Alves Vale, informava que ?entende que o Estado reitera o seu respeito aos princípios do marco regulatório da concessão de rodovias, reafirmando sua parceria com a iniciativa privada?. Segundo Ricardo Correa, diretor da Ativa Corretora, mesmo sendo negativo no curto prazo, o congelamento de tarifas não deve interferir na valoração das concessionárias. ?Vemos oportunidades de compra em quedas mais acentuadas?, diz Correa.

 

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Bancos


Indusval vai às compras

 

O Banco Indusval anunciou, na noite da quarta-feira 26, que seu conselho de administração aprovou a compra do Banco Intercap, por um valor não revelado. O investimento será definido com base no valor patrimonial contábil de 30 de junho. Em março, o patrimônio líquido do Intercap era de R$ 117 milhões, enquanto o do Indusval, presidido por Jair Ribeiro, somava R$ 497,6 milhões. Na quinta-feira 27, os papéis preferenciais do banco comprador caíram 4%.

 

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Touro x Urso

 

O índice Bovespa caiu 21,9% no primeiro semestre, o pior desempenho nesse período desde o início do Plano Real. Os prognósticos não são bons. O desinteresse dos investidores internacionais deverá manter as ações em queda ao longo das próximas semanas.

 

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Frigorífico


O bom negócio do Marfrig 

 

Desde o anúncio da venda da Seara Brasil para o JBS, os papéis do Marfrig iniciaram uma recuperação na bolsa de valores, com vários pregões com fortes altas. No acumulado do período, as ações registraram crescimento de 0,3%, enquanto o Ibovespa recuou 7,8%. 

 

 



Têxteis


Vicunha Têxtil prepara OPA

 

A Vicunha Têxtil anunciou, na quarta-feira 26, que fará uma oferta pública de aquisição (OPA) de suas ações no mercado, para fechar seu capital. A decisão foi tomada, entre outros motivos, pelo fato de que a companhia, presidida por Ricardo Steinbruch, não vai precisar captar recursos por meio de subscrição pública de ações por dois anos, e pela baixa liquidez de seus papéis. Em 2013, foram fechados apenas 34 negócios com os papéis preferenciais da empresa, em 16 pregões.

 

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Metalurgia


Tupy adia oferta até setembro

 

A Tupy, maior empresa de fundição da América Latina, anunciou, na segunda-feira 24, que vai interromper o processo de oferta pública de ações até o dia 5 de setembro. A operação havia sido anunciada em fevereiro. A companhia já tem ações negociadas em bolsa e seu objetivo é aumentar a liquidez dos papéis.

 

 

 


Destaque no pregão


B2W emerge no fim de junho

 

Apesar de não terem registrado bons resultados na bolsa no acumulado do ano, os papéis da B2W se saíram bem na última semana de junho. Na quinta-feira 27, as ações da companhia de varejo online figuraram entre as principais altas da bolsa e fecharam com valorização de 4,6%, a R$ 7,10. A alta acompanhou o bom humor do mercado na data, quando o Ibovespa subiu 0,9%. 

 

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Palavra do analista: 

De acordo com Thiago Gramari, analista do BB Investimentos, as vendas no varejo manterão trajetória ascendente ao longo dos próximos anos e a instituição estima um preço-alvo de R$ 14,80 para as ações, o que corresponde a um potencial de valorização de 108% .

 

 

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Mercado em números


Light

R$ 2,5 bilhões – é quanto a companhia de energia do Rio de Janeiro pretende investir entre 2013 e 2016, com média de R$ 620 milhões 

por ano.

 

CPFL Renováveis

R$ 1,5 bilhão – é o valor que a oferta pública inicial de ações da empresa pode movimentar. O início dos negócios na BM&FBovespa está previsto para 19 de julho.

 

BR Properties 

R$ 690 milhões – é o valor dos ativos que a empresa de participações imobiliárias deve vender nos próximos meses. Os imóveis têm geração de receita de R$ 60 milhões prevista para os próximos 12 meses.

 

Mills

R$ 23,4 milhões – é o volume de recursos destinado à remuneração do acionista. Ao todo, serão pagos R$ 0,18 por ação, sob a forma de juros sobre capital próprio, até o dia 14 de junho de 2014.

 

Trisul

3 milhões – é a quantidade de ações que a construtora deve comprar do mercado, o equivalente a 9,1% do total em circulação. O objetivo é gerar valor para os acionistas e melhorar as cotações.

 

 

 

Colaboraram: Patrícia Alves e Fernando Teixeira