Briga de cachorro grande

O Planalto Central parece um campo minado. Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR), está acusando a existência de um esquema de corrupção no Ministério da Agricultura, supostamente comandado pelo PMDB e PTB. Jucá perdeu o cargo de diretor da Compa-nhia Nacional de Abastecimento (Conab) por ter autorizado, sem permissão, um repasse de verba para empresa de fachada. Segundo ele, o esquema que  arrecada dinheiro existe com conhecimento do ministro da Agricultura, Wagner Rossi (PMDB-SP), e do presidente da Conab, Evangevaldo Moreira Santos (PTB). Para Wagner Rossi, a denúncia é uma retaliação. Verdade ou não, é sempre prudente considerar o provérbio que prega “onde há fumaça, há fogo”. Fontes de Brasília dizem que o “bicho vai pegar”.

 

 

1 – Cartão de crédito 

 

Concorrência

 

Cielo e Redecard ganham um novo adversário no Brasil. A Elavon inicia suas operações, em setembro, e será comandada pelo experiente executivo Antônio Castilho. Globalmente, a Elavon é uma joint venture entre Citibank e USBank, respectivamente, o segundo e o quarto maior banco americanos. Presente em 30 países, a Elavon é a segunda maior companhia adquirente dos Estados Unidos, tendo volume de transações maior do que Cielo e Redecard juntas. A concorrência vai aumentar. E os lojistas vão gostar.

 

 

 

2 – Cartão de crédito 2

 

Competição acirrada

 

Outra empresa poderosa vai entrar nesse mesmo mercado de cartões. É a americana First Data, que se apresenta como a maior rede adquirente do mundo. A operação será comandada pela presidente da subsidiária brasileira, Maria Fernanda Teixeira, que até agora apenas fornecia tecnologia para o segmento. A novidade surge após a união da  First Data, do fundo norte-americano KKR, com a CTF Technologies, companhia canadense-brasileira de gestão de frotas. A empresa começa a operar por aqui até novembro deste ano.

 

 

 

3 – Mercado de arte 

 

Bom momento

 

O mercado brasileiro de arte ganha cada vez mais peso nos negócios. E esse perfil desperta interesse internacional. Das 80 galerias que participarão da ArtRio, em setembro, metade vem do Exterior. “Deveremos movimentar R$ 50 milhões em negócios na feira e queremos colocar o Rio no roteiro mundial de arte”, diz Alexandre Calainho (foto), um dos organizadores da feira internacional.

 

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4 – Negócios 

 

Vendida

 

Edgard Corona (foto) vendeu 51% do controle da academia Bio Ritmo, segunda maior do Brasil, para o Banco Pátria. O valor do negócio é mantido a sete chaves. O Pátria chegou na frente da Body Tech, de Alexandre Accioly e João Paulo Diniz, que estavam de olho comprido na rede concorrente. Perderam o trem.

 

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5 – Mundo digital

 

Novo endereço

 

Marcos Rosset, ex-presidente da Walt Disney do Brasil, assume a presidência da Digital Entertainment, em sociedade com Raul Doria, Clovis Mello, Rodolfo Patrocínio e José Ortali Neto. A coluna antecipou a notícia no início de junho. 

 

 

 

6 – Venda

 

Viraram a mesa

 

A dinamarquesa ISS comprou a Semco, empresa comandada pelo empresário Ricardo Semler. 

 

 

 

7 – Relacionamentos

 

Cara feia

 

O relacionamento entre Ricardo Teixeira e Dilma Rousseff não é, digamos assim, dos 10 mais. No evento da Fifa, para o sorteio dos jogos da Copa, Dilma solicitou uma sala separada para ficar bem longe do presidente da Confederação Brasileira de Futebol.  

 

 

 

8 – Notícias

 

Ainda bem!

 

Já comentamos aqui, mas vale a pena relembrar: a presidente Dilma Rousseff lê jornais, revistas semanais e livros. Ufa! Como é bom saber que um presidente da República pratica a leitura.

 

 

 

9 – Brasília

 

Insônia

 

Empresários da indústria hoteleira estão de olho no novo edital que será lançado em breve, em Brasília. O documento permitirá a venda de lotes em uma área próxima ao Estádio Nacional. Ao todo, deverão ser erguidos 14 hotéis no local. Para a Copa do Mundo, a Capital Federal precisará de 35 mil leitos. Hoje, são apenas 15 mil. E a maioria de qualidade duvidosa. A conta ainda não fecha. Mas melhora a situação. 

 

 

 

10 – Sweet home 

 

Casa do Mickey

 

Para os apaixonados por Disney, essa é uma boa pedida. Está à venda, em Los Angeles, na Califórnia, uma mansão desenhada por Walt Disney, onde o próprio morou por 18 anos. A casa tem 12 quartos, 6,5 mil m² de área construída e foi erguida em 1932, por módicos US$ 50 mil. O preço atual? US$ 3,65 milhões. 

 

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11 – Destino

 

NY em alto estilo – hotel plaza

 

Para sair da rotina em Nova York, que tal ficar hospedado em um apartamento? Não em um apartamento comum, mas num espaço de 4.490 m2 localizado em um dos endereços mais cobiçados da Big Apple, o Hotel Plaza. A ideia da Royal Plaza Suite é multiplicar por dez os prazeres da viagem. Ela une privacidade, localização privilegiada, serviços impecáveis e a possibilidade de desfrutar da maravilhosa vista de Manhattan. O espaço pode ser configurado como o hóspede quiser:  com uma, duas ou três suítes, com acesso privativo. É possível contar com os serviços de um mordomo e personal chef. O acesso se dá por elevador privativo. Há também uma área de fitness e biblioteca particular. O preço? É nas alturas: US$ 25 mil a noite. www.theplaza.com

 

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12 – Bagunça

 

Balada forte

 

Um grupo de conhecidos jogadores de futebol alugou uma mansão num condomínio do Recreio dos Bandeirantes, no Rio. E pagou alto pelo uso da casa num fim de semana. O proprietário ficou assustado quando viu o estado do imóvel, onde encontrou camas quebradas, paredes manchadas, DVDs eróticos, calcinhas e acessórios  espalhados pela casa. O advogado dos  jogadores bagunceiros foi rápido e garantiu que vai bancar a arrumação da casa e devolvê-la livre de vestígios da passagem dos atletas. 

 

 

 

13 – Objeto de desejo 

 

Para não perder a hora

 

O novo Time Walker Chocolate Brown acaba de chegar ao Brasil. O relógio masculino da Montblanc está disponível em duas versões: cronógrafo e GMT automáticos, sendo que este último permite acompanhar as horas em dois fusos horários diferentes. Ambos contam com pulseira de couro de crocodilo marrom-chocolate, com costura aparente e fivela de pino. Boa dica para os filhos endinheirados oferecerem no Dia dos Pais. Preço: R$ 11.596.

 

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14 – Entrevista           

 

David Barioni, CEO da AGT

 

Com o crescimento da importância do Brasil no mercado global, a segurança de pessoas, dados e bens vai ser crucial para o desenvol-vimento do País. Confira na entrevista com David Barioni, ex-presidente da TAM e da Facility, que assume a presidência da AGT Brasil, empresa israelense especializada em soluções de segurança pública e privada.

 

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Qual é o potencial de crescimento do Brasil na área de tecnologia de segurança? 

Há muito espaço para ampliar as potencialidades dos serviços de segurança pública e privada. Só assim poderemos enfrentar os desafios globais. Hoje, não existem no País empresas que utilizem uma abordagem holística no setor, que é o que a nossa com-panhia faz. 

 

Como seria essa abordagem holística? 

É a capacidade de cruzar dados, de misturar informa-ções. Todo mundo pode gravar imagens e ter acesso a deter-minados assuntos. Sai na frente quem possui inteligência para manusear essas informações de forma mais eficiente.

 

Como os eventos esportivos (Copa do Mundo e Olimpíada), que acontecerão no Brasil, vão impulsionar os negócios?

Acabamos de participar da Olimpíada Militar (CISM), no Rio de Janeiro, com 8 mil atletas e delegados de 100 países. Nossas soluções têm como base tecnologia de ponta, softwares e metodologias avançadas. Gerenciar as necessi-dades de segurança de grandes ou megaeventos é uma das nossas áreas de especialização. 

 

Qual é o seu principal desafio nessa nova empresa?

Traduzir para o mercado o que a AGT faz: emprega 2 mil pessoas no mundo; gerencia US$ 8 bilhões em projetos e investiu mais de US$ 400 milhões em pesquisa e desenvolvimento nos últimos quatro anos.  Essa expertise será utilizada para balizar nossos trabalhos aqui no Brasil. 

 

 

Aprovado

 

Manaus – A Zona Franca de Manaus ganhará investimentos de US$ 620 milhões para projetos industriais e de serviços. A novidade resultará na criação de 3.497 empregos. 

 

 

Reprovado

 

Sorteio da copa - Os governos estadual e municipal do Rio de Janeiro gastaram R$ 30 milhões, de verba pública, apenas no evento para sortear as eliminatórias dos jogos da Copa do Mundo. 

 

 

“As pessoas que vencem são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam” George Bernard Shaw

 

Com Cris Ferreira, Daniela Filomeno e Renata Batochio