09/09/2022 - 19:04
O Itaú BBA não fez nenhuma alteração em sua carteira recomendada de fundos imobiliários para setembro. A instituição financeira continuou colocando suas fichas na diversificação. Dos 11 fundos indicados, 45% são de ativos financeiros, 30% são galpões logísticos, 10% são de lajes corporativas, 10% de renda urbana e 5% são de shopping centers.
“Acreditamos que uma carteira diversificada ainda é a melhor opção para o restante do ano”, disseram Larissa Napo e Marcelo Potenza, que assinam o relatório do Itaú BBA. Essa postura dos analistas é tomada por dois fatores. O primeiro foi o destaque dos fundos imobiliários de tijolo em agosto, com alguns subindo entre 21,6% e 15% em apenas um mês.
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A alta foi puxada pelo otimismo do mercado de que o ciclo de alta da Selic, taxa básica de juros da economia, chegou pode ter chegado ao fim. “Nesse cenário, poderíamos admitir que a atual performance dos fundos de tijolo já é o começo de uma alta estrutural, um momento que o mercado aguarda ansiosamente”, afirmaram.
Do outro lado, os analistas esperam uma retomada da inflação nos próximos meses. Para eles, as quedas apresentadas pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre julho e agosto foram artificiais e frutos de subsídios do governo.
“Com isso, a partir de setembro, o resultado mensal do IPCA deve voltar para o campo positivo e impactar os proventos dos fundos imobiliários de ativos financeiros, que voltarão a ficar atrativos”, disseram.
Sendo assim, os analistas mantiveram a recomendação para Kinea Índices de Preços (KNIP11), Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11), Kinea High Yield (KNHY11), CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11). Esses são os de maior peso na carteira recomendada, com 11,25% de participação.
Em seguida vêm Bresco Logística (BRCO11), VBI Logístico (LVBI11), Vinci Logística (VILG11) e CSHG Renda Urbana (HGRU11), com 10%. E, finalmente, VBI Prime Properties (PVBI11), RBR Properties (RBRP11) e HSI Malls (HSML11) com 5% cada.
