14/03/2021 - 18:21
Com a saída do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, dada como certa, o presidente Jair Bolsonaro busca um novo nome para assumir o comando do Ministério, o quarto desde o início da pandemia há um ano. A cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar, 42 anos, é a mais cotada para a função.
De acordo com o Palácio do Planalto, ela participou de uma reunião com o presidente Bolsonaro na tarde deste domingo (14), mas não há ainda confirmação do seu nome.
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A médica, segundo a Folha de S.Paulo, costuma defender medidas de isolamento social para evitar a transmissão da covid-19. Ela também descarta a cloroquina no tratamento da doença.
Ludhmila é médica do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Também acompanha o próprio Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde, além dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes e Dias Toffoli, segundo o Antagonista.
De acordo com o R7, a médica é diretora de ciência e tecnologia da Sociedade Brasileira de Cardiologia e coordenadora das UTIs de cardiologia do InCor (Instituto do Coração) e do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, sendo considerada o braço-direito do cardiologista Roberto Kalil Filho, um dos nomes mais respeitados da cardiologia no País. Também é professora associada da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), da disciplina de cardiologia.
Além disso, ela chefiou a equipe médica do Hospital Sírio-Libanês que foi enviada à Santa Casa de Misericórdia, em Juiz de Fora, Minas Gerais, para avaliar o quadro de Jair Bolsonaro, então candidato à presidência da República, quando levou a facada, em 2018, para verificar se sua transferência a São Paulo seria viável.