01/05/2025 - 13:28
O conselheiro econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, afirmou que o governo planeja lançar uma análise aprofundada sobre todas as novas políticas, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, divulgar seu orçamento fiscal. Segundo ele, a administração analisará os impactos sobre a economia, mas não deve recuar nas políticas defendidas.
“Vamos pensar cuidadosamente sobre tarifas, o grande e lindo projeto de lei e outras medidas”, pontuou, em entrevista à CNBC nesta manhã. “Mas posso garantir que nosso crescimento econômico será forte.”
Hassett argumentou que a contração do PIB americano no primeiro trimestre refletiu majoritariamente a forte campanha de gastos públicos, liderada pelo Departamento de Eficiência Governamental (Doge) de Elon Musk. O conselheiro também atribuiu a recente queda nos rendimentos da T-note de 10 anos ao “enorme corte no déficit fiscal” e ao recuo nos preços de bens no país.
Questionado sobre preocupações da população com a condução da economia do governo, Hassett demonstrou confiança sobre as políticas ao afirmar que em breve as pessoas “verão que estamos trabalhando para baixar a inflação”.
O conselheiro também reiterou intenção de aprovar cortes de impostos em breve e negou que Trump apoie aumentar taxas sobre ricos. “Estamos trabalhando para que lei de impostos satisfaça as regras do Congresso, que precisa seguir o CBO Escritório de Orçamento do Congresso dos EUA”, afirmou, se referindo à agência federal apartidária que fornece análises independentes sobre questões econômicas e orçamentárias federais. “Mas temos que ter em mente que existe o CBO, e existe o que é verdade”, acrescentou ele.
Ao comentar o andamento de negociações comerciais, Hassett foi questionado se a aparente liderança do secretário do Tesouro, Scott Bessent, o incomoda. “O time de comércio americano é unificado, trabalhamos juntos. Conversei ontem mesmo com Lutnick, Greer e Bessent”, disse, citando o secretário do Comércio, Howard Lutnick, e o representante comercial (USTR), Jamieson Greer. “Temos uma visão comum” sobre o interesse de outros países no mercado de consumo dos EUA, acrescentou o conselheiro